Surgida no final dos anos 60, a banda inglesa Genesis teve diversas formações ao longo dos anos contando com muitos instrumentistas. Inclusive com mudanças no proprio estilo musical do grupo...
Em sua primeira formação, encontramos: Peter Gabriel (vocal), Tony Banks (teclados), Anthony Phillips (guitarra), Michael Rutherford (baixo) e Chris Stewart (bateria).
Peter Gabriel - vocalista, compositor e flautista, nasceu em Surrey na Inglaterra. É um notório ativista dos direitos humanos, participando do evento Live 8 de 2005, concerto para Nelson Mandela, dentre outros. Após uma grande parada para outros projetos, lançou OVO em 2000 e Long Walk Home, trilha sonora para o filme Rabbit-Proof Fence que ganhou o Globo de Ouro. Em 2002 foi lançado Up, seu primeiro álbum de estúdio na década. Já em 2010 e 2011 foram lançados, respetivamente: Scratch My Back e New Blood, com releituras de canções de seu repertório com acompanhamento de orquestra.
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Tony Banks nasceu em Sussex na Inglaterra sendo além de tecladista, compositor e letrista. Foi o primeiro integrante do Genesis a lançar um álbum solo, entretanto, não atingiu grande sucesso de público... Nos anos 80 trabalhou com o vocalista da banda Marillion em dois álbuns. Já em 2004 foi compositor da obra Seven (música erudita) e no ano de 2012 lançou o segundo trabalho: Six Pieces For Orchestra, seguindo o mesmo estilo musical.
Anthony Phillips nasceu em Londres, foi guitarrista e vocal de apoio do Genesis até 1970, depois foi estudar música erudita, lançando seu primeiro álbum solo em 1977: The Geese and the Ghost. E ano seguinte: Wise After the Event, seguido de Sides em 1979. Os trabalhos mais recentes foram: Battle of the Birds (2003), Radio Clyde (2003), Archives Collection Volume Two (2004), Field Day (2005).
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Michael Rutherford também nascido em Surrey, tem como instrumento principal o baixo, contudo também toca guitarra além de ser compositor e vocal de apoio. No Genesis, chegou a lançar 2 álbuns solo: Smallcreep's Day (1980) e Acting Very Strange (1982). Em 1985 fundaria o grupo Mike and the Mechanics, que está na ativa até hoje com o lançamento do álbum Let Me Fly de 2017.
Chris Stewart nasceu em Sussex, Inglaterra. Foi o primeiro baterista do Genesis, participando apenas de algumas músicas do primeiro álbum da banda, sendo substituído por John Silver. Atualmente é fazendeiro e escritor, com diversas obras autobiográficas tais como: Driving Over Lemons e as sequências: A Parrot in the Pepper Tree e The Almond Blossom Appreciation Society.
O baterista John Silver substituiu Chris Stewart no ano de 1968. Participou somente da gravação do primeiro álbum da banda: From Genesis to Revelation, deixando a banda em agosto de 1969, para a entrada de John Mayhew.
John Mayhew assumiu as baquetas em 1970, no lançamento do segundo LP (Trespass), gravou o disco e logo foi substituido por Phill Collins. No ano de 1979, mudou-se para a Austrália, onde trabalhou como carpinteiro. Em 2006, participou de um tributo, em Londres, junto com Anthony Phillips e Steve Hackett, tocando bateria na música The Knife (faixa do álbum Trespass). Em 01 de abril de 2009, o site oficial do Genesis comunicou seu falecimento em decorrência de problemas cardíacos.
Anthony Phillips - Lembrando: Outro integrante que também saiu da banda em 1970 foi o guitarrista Anthony Phillips, sendo substituído por Steve Hackett, que permaneceu por 8 álbuns e concebeu um tom mais clássico ao Genesis. Lançou seu primeiro álbum solo, Voyage of the Acolyte, em 1975. Depois de vários outros álbuns solo a partir de 1978, co-fundou em 1986 o supergrupo GTR com outro guitarrista progressista, Steve Howe, do Yes e Asia. Ele continua lançando álbuns solo e faz turnês em todo o mundo com trabalhos recentes, tais como: Wolflight (2015) e The Night Siren (2017)
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Phil Collins Em 1975, o Genesis ficou sem o seu vocalista Peter Gabriel, que abandonou a banda e seguiu carreira solo. Com a sua saida, o multi-instrumentista Phil Collins assume os vocais com muita competência. Nascido em Londres, exerceu funções tanto como vocalista quanto de baterista, dando os primeiros passos de uma bem-sucedida carreira solo, sendo o período de maior sucesso comercial da banda, que continuou através dos anos 80. Praticamente tomou para si as rédeas do grupo, e o som passou definitivamente para o formato pop. Hoje em dia chega a ser mais conhecido do que pelo próprio Genesis. Atualmente está em turnê mundial, com passagem pelo Brasil em fevereiro de 2018. E quem mostrar o ingresso do show entra VIP neste sábado no Autobahn! Promoção exclusiva do Autobahn!
Já em 1976, é a vez de Steve Hackett seguir carreira solo. Mesmo assim, o Genesis continua como trio nas gravações de estúdio. Mike Rutheford ficou encarregado das guitarras e baixo, e a partir daí o som do grupo mudaria bastante. A saída de Steve foi o tiro de misericórdia para a mudança do estilo... Desde então, o Genesis deixou o Progressivo de lado, dando lugar a um som mais simples, mais pop.
Bill Bruford Nos primeiros shows, o baterista era nada mais nada menos do que , ex-Yes e ex-King Crimson, considerado um dos melhores bateristas do mundo na época. Nascido em Kent, na Inglaterra, além de baterista é percussionista, compositor e produtor. Após sua saída do Yes, Bruford passou o resto da década de 1970 tocando no grupo King Crimson e formou seu próprio grupo, Bruford. Em 1 de janeiro de 2009, Bruford se aposentou. Ele lançou sua autobiografia e continua a falar e escrever sobre música. Ele opera suas gravadoras: Summerfold e Winterfold Records. Em 1990, ele foi introduzido no Modern Drummer Hall of Fame. Já em 2017 foi integrou o Rock and Roll Hall of Fame como membro do Yes.
Mais tarde ele seria substituído por Chester Thompson. Nascido em Baltimore, é um especialista no rock progressivo, pop rock e jazz fusion, tocou bateria com Phil Collins (solo), Frank Zappa e Weather Report, entre tantos outros. Do jazz (Weather Report), rock (Frank Zappa e os Mothers) e Pop(Genesis / Phil Collins) ao gospel (Ron Kenoly), Chester Thompson ultrapassou as fronteiras de gêneros musicais. Tem influenciado músicos há mais de três décadas de música, tocando bateria e percussão com sutileza magistral e tempo firme, criando uma base musical sólida para qualquer gênero musical.
Para os shows, um guitarrista convidado, o americano Daryl Stuemer, passou a excursionar com o grupo, tocado guitarra e baixo, e se destacou por ter tocado guitarra nas turnês solo de Phil Collins. Stuermer gravou 8 solo álbums: Steppin' Out, Live and Learn, Another Side of Genesis, Waiting in the Wings, Retrofit, The Nylon String Sampler, Rewired: the Electric Collection and Go!
Em 1996, o inevitável aconteceu: Phil deixou definitivamente a banda. Tony e Mike seguiram em frente, e recrutaram um novo vocalista em 1997: o escocês Ray Wilson. Além de cantor é guitarrista e foi vocalista da banda pós-grunge Stiltskin. Participou de um único álbum: Calling All Stations que não alcançou o sucesso imaginado. Em 2003, ele lançou um álbum solo, intitulado Change. No ano seguinte, ele lançou outro álbum de estúdio: The Next Best Thing. Em 2006, ele lançou outro álbum de Stiltskin chamado She. E na carreira solo: Song for a Friend (2016) Makes Me Think of Home (2016)
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