Ar-tur, Percival, Roby, Ding-Bo, Bam-Bo... Quem viveu a infância nos anos 80, certamente recorda destes nomes, os famosos, “robozinhos” de brinquedo.

Geralmente eram brinquedos sofisticados e caros, o que os tornavam inacessíveis para a grande maioria das crianças, outros porem eram mais simples e dependiam muito mais da imaginação de quem brincava do que da tecnologia de pilhas e controles remotos.

Segue uma seleção especial de alguns dos robozinhos mais populares dos anos 80:

Percival
O Robô Percival foi fabricado pela Estrela e lançado no Brasil em 1980, tinha como slogan a frase "O robô amigo que brinca e joga com você" o robô além de andar para frente e para trás, possuía na cabeça, 4 luzes de cores diferentes, onde funcionava o clássico jogo Genius acoplado no brinquedo.

Com cerca de 60 cm de altura, Percival possuía controle remoto com apenas um botão, que tinha a função de parar e retroceder, pois assim que ligado, o robô andava automaticamente para frente.


Ar-tur
Outro produto abricado pela Estrela, o Robô Ar-tur foi lançado no Brasil em 1982, com intuito de substituir seu antecessor, Percival.

O seu nome AR-TUR foi uma homenagem ao iconico robô R2-D2, da saga Guerra nas Estrelas, (a pronúncia de R2 em inglês é Ar-Two).

Com tamanho bem próximo do “irmão mais velho” Percival, Ar-Tur tambem possuía controle remoto bem simples com função de parar e retroceder, pois assim que ligado o robô andava automaticamente para a frente, enquanto reproduzia um som de buzina.

Apesar de ser um brinquedo caro e consequentemente disponivel a poucos, Ar-Tur foi a grande sensação e novidade do momento.




Roby:
Sucesso do inicio dos anos 80, o Roby era um dos robozinhos mais simples e acessiveis da década.

Fabricado pela extinta Trol, este robozinho tinha apenas 11 cm de altura, cabia na palma da mão e vinha dentro de uma esfera acrilica.

O Roby robô tinha modelos de varias cores (os mais marcantes foram o azul, o vermelho, e um meio amarelo com a cabeça laranja) e era movido a corda, o que possibilitava andar em pistas, e até em rampas, tambem podia carregar palitos de dente e outros pequenos objetos em suas mãos, que tinham forma de gancho.



Bambô

Bambô, “o robô que dá cambalhota” é o mais velho da nossa seleção, foi lançado pela Estrela ainda nos anos 70, nessa época ele tinha versões nas cores verde, amarelo e laranja, já a segunda série, que fez a alegria de muitos de nós nos anos 80, também teve robozinhos em azul, vermelho, alem de uma nova versão do amarelinho.

Ambas as edições funcionam da mesma forma, usando 2 pilhas que ficavam nos pés do robô, que tinha 25 centímetros de altura. Seus braços giravam, suas pernas se movimentavam, e além de se deslocar na superfície, também dava cambalhotas e quando caia, ele se levantava sozinho.



Ding-Bô

Ding-Bô  "seu robô de estimação" foi lançado pela Estrela em 1985. Ele era um simpático robozinho de 12 centímetros de altura, que andava, movia a cabeça para os lados e fazia um barulhinho bem divertido.

Ele vinha com um mapa que era encaixado em suas mãos e ainda dava pra colocar pequenos objetos que ele carregava sem problemas.

Ao contrário de seus antecessores Ar-tur e Percival, o Ding-Bô não tinha controle remoto, e teve seu marketing planejado para ser um robô de estimação. Um apelo comercial até visando às crianças que não podiam ter um cão ou um gato.

Neste sábado, além de curtir muito os clássicos dos anos 80 na pista do Projeto Autobahn, também podemos matar a saudade ou conhecer o Ar-Tur e vários outros brinquedos clássicos que estão expostos no 80’s club.

Até lá