CULT - HISTORY


Originalmente nomeada como Southern Death Cult em 1981, a banda liderada por Ian Astbury (14/maio/1962 - Inglaterra) teve vida curta e apenas um álbum lançado. Com a mudança dos integrantes, início da parceria Ian Astbury e Billy Duffy (12/maio/1960 - Inglaterra) e o lançamento de um álbum, a banda tornou-se Death Cult (1983). Logo seria apenas The Cult e lançaria Dreamtime (1984), primeiro trabalho de uma banda muito eclética e pouco convencional. Na época, as revistas americanas classificaram o The Cult como "muito gótico para o público em geral, muito heavy para os góticos e muito progressivo para os punks". O single Spiritwalker logo alcançou os primeiros lugares nas paradas independentes. Com o segundo álbum Love (1985), The Cult conseguiu projeção mundial, alcançando enorme sucesso com a faixa She Sells Sanctuary.

O terceiro album Electric (1987) marcou uma mudança de estilo, de alternativo/punk/gótico para puro rock’n’roll. Sucesso agora em todos os lugares, shows lotados e com a abertura da banda iniciante Guns'n'Roses, a pressão da fama começou a pesar sob membros da banda, particularmente em Astbury, que começava a apresentar problemas com o abuso de álcool. Além disso, a banda sofria com as sucessivas mudanças dos seus componentes. Sonic Temple (1989), produzido por Bob Rock, foi o maior sucesso comercial do The Cult e um dos albuns mais vendidos dos anos 80. Para promovê-lo a banda entrou em turnê e os problemas de Astbury com o álcool pioravam cada vez mais. As músicas Fire woman, Edie (Ciao Baby) e Sweet Soul Sister são tocadas até hoje nas rádios em todo o mundo.

Em 1991, Ceremony é lançado em meio a discussões e discordâncias de Astbury e Duffy sobre a música que o The Cult estava criando. Bem aceito pelos fãs, mas não pela crítica, foi um fracasso comercial. Após a turnê (que inclusive passou pelo Brasil), The Cult não lançou nenhum material novo até 1994 quando The Cult, um album cheio de surpresas, foi apresentado ao mundo. Novamente, Astbury e Duffy reinventam o som da banda e apresentam um album que é pura poesia com música quase pop/eletrônica. Desagradou a muitos fãs, foi completamente ignorado pela crítica e um fracasso comercial. Em 1995, ao final da turnê promocional, depois de um show no Rio de Janeiro, Astbury e Duffy brigam e terminam com o The Cult. Os dois passam a ter projetos solo, mas, em 1999, decidem reatar o The Cult, lançando a música Painted on my Heart, para a trilha sonora do filme estrelado por Nicolas Cage, Gone in 60 seconds. Partem para shows em vários países, são bem recebidos por público e crítica. Em 2001, lançam Beyond Good and Evil, novamente com produção do veterano Bob Rock. É um excelente album de rock'n'roll e, através dele, o The Cult conquistou novos fãs, foi elogiado pela crítica e voltou ao cenário do rock, com uma turnê de sucesso. Infelizmente, em 2002, Astbury e Duffy resolveram dar um tempo com o The Cult e seguem com projetos de carreira distintos.

DISCOGRAFIA / VIDEO:
SOUTHERN DEATH CULT – Southern Death Cult (1981)

DEATH CULT – Ghost Dance (1983)

THE CULT: Dreamtime (1984)
Dreamtime Live at Lyceum (1984) CD / VHS
Love (1985)
Electric (1987)
Sonic Temple (1989)
Ceremony (1991)
The Cult Live at Marquee Club London (1993)
Sanctuary MCMXCIII – Part 1 (remixes da música She Sells Sanctuary) (1993)
Sanctuary MCMXCIII – Part 2 (remixes da música She Sells Sanctuary) (1993)
The Cult (1994)
Pure Cult: the singles 1984-1995 (2000) CD / DVD
Best of Rare Cult (2000)
Beyond Good and Evil (2001)
Live Cult - Music Without Fear (2002) VHS / DVD

Formação:
vocal: Ian Astbury. guitarra: Billy Duffy. segunda guitarra: Jamie Stewart, James Stevenson, Mike Dimkich, Bob Rock. baixo: Jamie Stewart, Haggis, Charley Drayton, Kinley Wolfe, Craig Adams, Billy Morrison. bateria: Nigel Preston, Mark Brzezicki, Raymond Taylor-Smith, Les Warner, Michael Lee, Mickey Curry, Scott Garret, Matt Sorum. teclados: John Sinclair, Benmont Tench, John Webster, Bob Rock, Richie Zito, Scott Humphrey.

Claudia "Jaci tata"


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