Em 1984 Romancing the Stone, conhecido por aqui como Tudo por uma esmeralda, era lançado nos cinemas. Sua comédia romântica com elementos de ação e aventura traziam em seu casting grandes atores, que consolidaram suas carreiras no decorrer dos anos 80, casos do comediante Danny DeVito e o hoje consagrado Michael Douglas, onde através dessa produção conseguiu ser reintroduzido, segundo a crítica especializada a interpretações de personagens com liderança, algo que pudemos enxergar em anos posteriores na sua contribuição importante para as artes cênicas.
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FICHA
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"Tudo por uma Esmeralda"
Título original: "Romancing the Stone"
EUA - 1984, 106 minutos.
Elenco:
Michael Douglas - Jack T. Colton
Kathleen Turner - Joan Wilder
Danny DeVito - Ralph
Zack Norman - Ira
Alfonso Arau - Juan
Manuel Ojeda - Zolo
Holland Taylor - Gloria
Mary Ellen Trainor - Elaine
Diretor: Robert Zemeckis
Escritor: Diane Thomas
Produtores: Jack Brodsky, Joel Douglas e Michael Douglas
Música: Alan Silvestri
Editores: Donn Cambern e Frank Morriss
Diretor de Arte: Agustín Ituarte
Cenário: Enrique Estévez
Distribuidora: 20th Century Fox
Gênero: Aventura, Comédia |
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O cineasta Robert Zemeckis conseguiu o primeiro sucesso de bilheteria com tal produção que sem dúvida possui um roteiro bem interessante e que foi bem explorado.
A história gira em torno de Joan Wilder (Kathleen Turner), uma romancista solitária residente da pulsante cidade de Nova Iorque. Joan é incumbida por sua irmã viúva Elaine (Mary Ellen Trainor) para ir a cidade colombiana de Cartagena devido a mesma ter sido raptada por traficantes de antiguidades, que são os atrapalhados Ira (Zack Norman) e Ralph (Danny DeVito). A romancista apressadamente voa em direção ao país sul americano, ela é desviada do encontro com Ralph pelo coronel Zolo (Manuel Ojeda), o responsável pelo assassinato do marido de sua irmã. Joan acaba na selva e é quase morta por Zolo, mas é salva pelo aventureiro americano Jack T. Colton (Michael Douglas).
Jack e Joan iludem Zolo, que quer o tesouro para si e quem os persegue com a polícia, que ele comanda como um "exército privado". Depois de passar uma noite no esconderijo, o avião de um traficante de drogas, modelo C-47 cai, eles encontraram um traficante chamado Juan (Alfonso Arau), que é um grande fã dos romances de Joan e que os ajuda a escapar de Zolo.
Depois de uma noite de dança e paixão, Jack sugere a Joana que encontre o tesouro antes de entregar o mapa. Eles seguem as pistas e encontram o tesouro, uma enorme esmeralda chamada El Corazon. Desconhecido para Jack e Joan, sua trilha foi pega por Ralph, que tenta levar a esmeralda. Ralph foge sem o tesouro quando Zolo aparece. Jack e Joan são perseguidos em um rio e passam por cima de uma cachoeira. Jack e Joan acabam em lados opostos do rio. Joan tem o mapa, mas Jack tem a esmeralda.
Em Cartagena, Joan não consegue encontrar Jack. Ela encontra-se com Ira e Ralph em sua base (uma antiga fortaleza) e faz a troca. Zolo exige a esmeralda e ameaça Joan com os crocodilos que Ira mantém como animais de estimação. Para salvar Joan, Jack entrega a esmeralda escondida para Zolo, mas um crocodilo morde e engole a mão de Zolo juntamente com a esmeralda. Algum tempo depois, Joan está de volta a Nova Iorque, oferecendo um novo manuscrito baseado em sua aventura, e sua editora, Gloria (Holland Taylor), adora. Voltando para casa, ela encontra Jack esperando por ela em um veleiro. Eles partem juntos, planejando navegar ao redor do mundo.
O filme obteve locações em diversas regiões do mundo, como por exemplo as cidades de Vera Cruz e Mazatlán no México e Manila nas Filipinas. As comparações com o filme "Os Caçadores da Arca Perdida" eram inevitáveis na época de seu lançamento, porém em minha ótica isso torna o filme ruim, creio no contrário, ou seja, bem instigante que nos desperta em diversos momentos a curiosidade em desvendar junto aos personagens o desfecho da história, transportando-nos ao enredo estabelecido por Zemeckis.
Tudo por uma esmeralda é um clássico da sessão da tarde e o filme é bem previsível, com um toque de originalidade, e mistura romance, diversão e aventura, uma combinação perfeita. É bem anos 80, não só por ter Danny DeVito mas por que os barulhos de tiros são bem característicos da época, como faroeste que os tiros tem barulhos bem ‘finos’ aos ouvidos. A produção arrecadou quase US$ 150 milhões nas bilheterias ao redor do planeta naquela época, e tem a sequência com "A Jóia do Nilo". Em 1984 o filme é considerado pela crítica como a melhor produção do ano, tendo algumas nomeações importantes para os principais festivais de cinema em todo mundo. No geral obteve dos críticos uma aprovação de 86%, com muitos elogios dos mesmos.