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Uma das coisas muito curiosas prá quem assiste
este filme hoje em dia, é poder se deparar com algumas figuras
importantes do cinema, e conhecer um dos primeiros trabalhos de atores
como: Tom Cruise (“Ases Indomáveis”, “Missão
Impossível”, etc...), Matt Dillon (“O Selavagem da
Motociclera”, “Quem vai ficar com Mary?”, etc...),
Ralph Macchio (“Karetê Kid”), Patrick Swayze (“Dirty
Dancing”, “Ghost”, “Matadores de Aluguel”,
etc...), Rob Lowe (“O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas”,
“Austin Powers”, etc...) Emílio Estevez (“Clube
do Cinco”, “O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas”,
“Missão Impossível I”, além de ser
irmão de Charlie Sheen, conseqüentemente filho de Martim
Sheen), C. Thomas Howell (“Admiradora Secreta”, “Amanhecer
Violento”, etc...), e Diane Lane (“Ruas de Fogo”,
“O Juiz”, “Infidelidade”, etc...).
Com toda essa turma, sendo dirigida por Francis Ford Copolla (com certeza,
ele não imaginava onde todos estes nomes, que na época
não passavam de adolescentes e jovens no início da carreira,
iria chegar), temos um filme que fala da vida difícil deste grupo
de adolescentes, que sofriam com a falta de dinheiro, a violência,
e discriminação da sociedade. Alguns deles são
irmãos Órfãos (os personagens de Howell, Swayze
e Lowe), descendentes de mexicanos, trabalham num posto de gasolina
pra sobreviver, e com os amigos, formam uma gang na pequena cidade de
Tulsa, Oklahoma. Mostra também que estes jovens tinham muitos
sonhos que gostariam de realizar, mas a realidade de suas vidas era
bem diferente.
A história do filme se passa na década de 60, e é
contada numa visão meio poética, pois o personagem que
narra, o irmão caçula Ponyboy Curtis (C. Thomas Howell),
adora poesia. Há também a doce Cherry (Diane Lane), que
era a queridinha da turma, e protegida dos garotos, pois Dally (Matt
Diloon), estava sempre perturbando a menina.
Esse drama emocionou muito o público que era adolescente na década
de 80, e os adultos também, embora tenha recebido algumas críticas
(como todo bom filme de Copolla), principalmente por ele ter escolhido
tantos jovens “desconhecidos”...
Outra curiosidade entre estes atores é que podemos vê-los
juntos (um pouco de cada vez), em vários filmes para jovens posteriores
a este na década de 80. Foi assim que a carreira deles foi solidificando,
e nós podemos vê-los dividindo cenas em alguns filmes na
telona até hoje.