Vamos falar de um dos clipes do The Cure que eu gosto muito – principalmente porque o som fala de “Gatinhos”, sem contar o filhote de gato que o Robert Smith carrega no clipe. Este single foi lançando 18 de outubro de 1983, e chegou ao Top 10 na Inglaterra.
Na verdade o clip é bem básico, mostrando uma casa como se víssemos como o gato está olhando, e algumas cenas onde a banda aparece tocando, e com várias imagens de gatos pela casa também. Parecem gatos empalhados, e tem até uma onça empalhada atrás do Robert!
Uma parte engraçada é quando os componentes da banda aparecem com aquelas roupas de pelúcia de gato, branco e preto – parecem mais o Frajola- e dançam em volta do Robert.
A música e o clip é uma alusão a vida dos bichanos, pois eles comparam a uma relação amorosa como se fosse a relação dos animais, dos gatos, que se aninham e andam por aí, e que ninguém percebe, ninguém dá muita atenção.
.
Quando Robert Smith escreveu este som, ele estava lendo um romance de Patrick White, “The Vivisector” de 1970, Neste romance, o personagem principal fica perturbado quando o marido de sua amante mata alguns gatos vira-latas afogados. Ele traça um paralelo de como a vida das pessoas pode ser descartável assim como a vida desses gatos. Isso tem tudo a ver com o que Robert quer nos mostrar na letra desta música.
CURIOSIDADE:
- Este som ganhou em 2005 uma versão cover do cantor canadense Paul Anka, em um álbum chamado “Rock Swings”, onde ele faz versões em swing de canções famosas de rock. Muito legal!!
- Esta música quase nunca é tocada ao vivo nos shows do The Cure. Alguns acham que é por causa de complexidade de alguns sons da música serem recriados ao vivo.