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Todos os não se agitam
    Toda adolescência acata
    E a minha mente gira
    E toda ilusão se acaba
    Dentro de mim sai um monstro
    Não é o bem, nem o mal
    É apenas indiferença
    É apenas ódio mortal 
Não quero ver mais essa gente feia
    Não quero ver mais os ignorantes
    Eu quero ver gente da minha terra
    Eu quero ver gente do meu sangue
Pobre São Paulo, 
    Pobre paulista, oh, oh
    Pobre São Paulo, 
    Pobre paulista, oh, oh
Eu sei que vivo em louca utopia
    Mas tudo vai cair na realidade
    Pois sinto que as coisas vão surgindo
    É só um tempo pra se rebelar
Pobre São Paulo, 
    Pobre paulista, oh, oh
    Pobre São Paulo, 
    Pobre paulista, oh, oh
Parou, pensou e chegou ... a essa conclusão
Pobre São Paulo, 
    Pobre paulista, oh, oh
    
    
  
Sabe faz, faz tanto tempo faz 
    Já faz um tempo faz, estou querendo mais 
    Preciso ir embora, tomo uma coca-cola 
    Não se preocupe mais 
    Eu não perturbo mais 
    Já disse adeus a mãe, já disse adeus ao pai 
Estou desempregado, estou desgovernado 
    A fome me faz mal, estou passando mal 
    Mas vou entrar na luta, eu vou sair na rua 
    Já vejo a poluição 
    Já esta ficando perto 
    Esse e o coração da maquina do esperto 
E aqui estou então, não estou sozinho não 
    É mais de um milhão, ninguém mais pensa irmão 
    
    Existe confusão 
    Gritos na multidão 
    É o fim da convenção