Madonna é o título do álbum de  estréia da musa pop, lançado em 27 de Julho de 1983. Após o avassalador sucesso  de seus dois primeiros singles, “Everybody” e “Burning Up”, a Warner deu a  Madonna a permissão de criar seu primeiro álbum. Embora quem a tenha descoberto  e produzido seu primeiro single tenha sido o DJ nova-iorquino Mark Kamins, ela  decidiu trabalhar com o produtor Reggie Lucas no seu álbum. Começaram por  gravar “Lucky Star”, canção escrita por Madonna, e “Borderline”, composta por  Lucas. Em pouco tempo, ambos perceberam que eles não se davam muito bem - Lucas  produziu o álbum à sua maneira, enquanto Madonna reclamava que eles tinham  conceitos e idéias diferentes. Ela levou o álbum depois de produzido para seu  amigo John “Jellybean” Benítez, que o remixou por completo. 
          
        Madonna originalmente pretendia  que a música “Ain’t No Big Deal” fosse incluída no álbum, mas Stephen Bray, um  antigo namorado e colaborador da canção, tinha vendido os direitos para outra  gravadora. Em seu lugar ficou a música “Holiday”, escrita por Curtis Hudson e  Lisa Stevens. “Holiday” foi primeiramente oferecida a Mary Wilson (ex-The  Supremes), que a recusou. A inclusão do “Holiday” mostrou-se uma ótima escolha,  uma vez que a música alcançou o décimo-sexto lugar na Billboard britânica.
        
        Madonna dedicou o álbum ao seu  pai, Tony Ciccone.
        
           
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             FICHA 
                  
                 
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              "Madonna"  
                Data de Lançamento: 1983 
                10 faixas, aproxim. 36 min.. 
                 
                Faixa a Faixa: 
                01. Lucky Star  - 05:37 
                02. Boderline  - 05:20 
                03. Burning Up  - 03:45 
                04. I Know It  - 03:47 
                05. Holiday  - 6:10 
                06. Think of Me  - 4:54 
                07. Physical Attraction - 6:39 
                08. Everybody  – 4:57 
                 
                 
                 
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        Muitas críticas positivas foram  feitas sobre o álbum, mas muitos críticos fizeram comentários sobre um “soluço”  em sua voz. Por exemplo, em uma crítica para a revista Rolling Stone, o álbum é  chamado de “um irresistível convite à dança”, mas sobre a voz de Madonna,  “irritante como o inferno”. As letras simples foram muito elogiadas, na maioria  por serem tão nuas e por “pegarem” tão facilmente. Em 89, ficou em 50º lugar na  lista da Rolling Stone dos 100 maiores álbuns dos anos 80s. Numa crítica na All  Music Guide, o álbum ganhou 5 estrelas e o comentário “lança o padrão do  pop-dance para os próximos 20 anos, devido a combinação de grandes músicas pop  com estilo, e batidas artísticas, além de ser absolutamente irresistível”. 
		
        
