Nem preciso dizer que esse é o melhor álbum da banda! Foi com o lançamento de FROM THE HIP, em 1983, que Section 25 voltou ao auge, recuperando assim seu lugar entre os melhores. Esse álbum foi a estréia da fase eletrônica da banda. Com certeza o que explica muito bem o sucesso de From the Hip, é o fato de ter sido produzido por ninguém menos do que BERNARD SUMNER, vocalista do New Order. Afinal de contas o cara é um Deus, tudo o que ele toca vira ouro, rs. Portanto, a qualidade do álbum é indiscutível, Section 25 não poderia ter emergido de maneira melhor no cenário eletrônico!
Muito mais sofisticado
do que os álbuns anteriores, a
junção do vocal leve, das
letras de conteúdo e dos sintetizadores
deixa o trabalho suave e ao mesmo tempo
forte, dando muito mais peso para o álbum
como um todo. Ou seja, tudo o que uma
boa banda de synthpop deve ter.
As músicas de maior destaque do álbum são The Process, Looking From a Hilltop, Reflection e, é claro, Inspiration. Outra excelente é a Program for Light, lembra bem o estio experimental do Kraftwerk.
Eu ainda acho que The Process lembra um
pouco o Joy Division, embora nessa fase
o Section 25 tenha desistido de vez de
ser uma cópia deles e seguido mais
a linha do New Order. Mas, se é
parecido com o Joy, então só
pode ser muito bom, rs. Nunca parei para
analisar, mas não sei por que The
Process me lembra Atmosphere do
Joy. Para completar, a capa de From the Hip foi feita por Peter Saville. Dizem que Peter escolheu equipamentos de alta tecnologia de escalada para simbolizar o avançado uso de elementos eletrônicos no novo álbum da banda, e a paisagem servia para mostrar que os elementos acústicos ainda estavam presentes. Os integrantes da banda reclamaram dizendo que a capa parecia um anúncio para equipamento de escalada.
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Natascha Coelho |