Capa Vinil |
Terceiro álbum do The Clash, London Calling foi lançado em 1979 pela CBS Records no Reino Unido e no ano seguinte nos EUA pela Epic Records. Produzido por Guy Stevens (trabalhou com bandas como Procol Harum, The Who e The Rolling Stones), com certeza é um dos álbuns mais importantes da banda, pois marcou o início de uma nova fase. Nesse álbum a banda traz uma mistura de vários estilos de rock, mas mostra um lado muito mais rockabilly e principalmente mais ska.
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FICHA
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"The Clash - London Calling"
Data de Lançamento: 1979
Faixas: Duplo - 19 faixas
Duração: 60 minutos aprox.
Faixa a Faixa:
01. London Calling 3:17
02. Brand New Cadillac 02:05
03. Jimmy Jazz 3:51
04. Hateful 2:42
05. Rudie Can't Fail 3:25
06. Spanish Bombs 3:17
07. The Right Profile 3:50
08. Lost In The Supermarket 3:43
09. Clampdown 3:45
10. The Guns Of Brixton 3:08
11. Wrong 'Em Boyo 3:08
12. Death Or Glory 3:52
13. Koka Kola 1:44
14. The Card Cheat 3:44
15. Lover's Rock 3:59
16. Four Horsemen 2:55
17. I'm Not Down 3:03
18. Revolution Rock 5:29
19. Train In Vain 3:02
Gravadora: CBS |
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Esse é o álbum que mais gosto do The Clash, justamente por apresentar mais traços de Ska do que de Punk. Além disso, como sempre, é bem crítico e aborda temas sobre política, drogas e racismo por exemplo.
Embora Guy Stevens fosse uma pessoa um pouco difícil de lidar, pois tinha problemas com drogas e álcool, a banda teve um ótimo relacionamento com o produtor e o álbum ficou pronto em apenas algumas semanas. Mas Guy trabalhava de maneira não muito ortodoxa. Dizem que, durante as gravações, chegou a atirar cadeiras nos integrantes do grupo só para despertar uma série de sentimentos e fazer com que se envolvessem mais emocionalmente com o trabalho.
Mas parece que os métodos estranhos de Guy Stevens funcionaram muito bem, pois o álbum todo é muito bom, tanto com relação aos arranjos quanto com relação às letras.
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Uma das músicas que mais gosto é a “London Calling”. A banda faz críticas sobre vários assuntos. Alguns relacionados às preocupações do próprio grupo, como por exemplo, a discussão entre eles e a gravadora para decidir se o álbum seria duplo ou não e também sobre a preocupação da banda com a baixa popularidade da música punk na época. E outros mais relacionados à política, tanto no Reino Unido como no resto do mundo. Alguns exemplos disso são as criticas feitas sobre o abuso da policia de Londres e até mesmo sobre o vazamento de gás radioativo da central nuclear de Harrisburg (capital da Pensilvânia), que ocorreu no início de 1979. “London Calling” ficou em 11º lugar nas paradas britânicas e permaneceu na posição por 10 semanas.
“Spanish Bombs” é outra que gosto muito, pois fala sobre a Guerra Civil Espanhola. Também gosto bastante da “Brand New Cadillac” e “Revolution Rock”.
As letras das músicas |
Um lance bem legal de London Calling é que a capa é uma homenagem ao primeiro álbum de Elvis Presley. O designer Ray Lowry usou as mesmas letras com as mesmas cores das usadas na capa do álbum de Elvis, além de usar uma foto em preto e branco do guitarrista da banda, Paul Simonon, quebrando a guitarra no palco durante um show.
Capa da Fita Cassete |
Em 2002, por causa dessa foto, uma revista britânica de música, a Q Magazine, elegeu Pennie Smith como a melhor fotografa de rock. Disseram que nessa foto Smith registrou o momento que melhor representa o rock.
Além de ter vendido mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo, London Calling ficou em 9º lugar nas paradas do Reino Unido e em 27º lugar nas paradas dos EUA. Em 2001 entrou nas paradas da Billboard e em 2008 foi eleito pela revista Rolling Stones como o 8º melhor álbum entre os 500 melhores álbuns de todos os tempos.