Notorious
Depeche Mode – Violator

 


Capa autografada

Olá amigos Depechemodemaníacos !

Difícil encontrar alguma banda da qual me dê mais prazer de falar...
Estamos aqui hoje para falar do álbum VIOLATOR dessa banda que caiu na estrada em 1980 partindo de Essex, e desde então, não parou mais na trilha do sucesso musical.

VIOLATOR foi para muitos, como foi para mim, o primeiro contato que tive com o Depeche Mode.

E esse contato não poderia ter sido melhor, porque VIOLATOR é uma referência por excelência das músicas pop, rock e eletrônica.

Lançado em 19 de março de 1990, é o sétimo álbum da banda, e está comemorando 28 anos. Ele casa perfeitamente estilos dance music, synthpop e rock gótico com um ótimo estilo funk da época da Motown e rock de forma muito perfeita.

 
FICHA

"Depeche Mode – Violator"
Data de Lançamento:
1990
Número de Faixas: 09
Estilo: Synth Pop
Tempo Aproximado: 47 minutos

Faixa-a-Faixa:

Lado A
01. World In My Eyes - 4:26
02. Sweetest Perfection - 4:41
03. Personal Jesus - 4:54
04. Halo - 4:28
05. Waiting For The Night - 6:06

Lado B
01. Enjoy The Silence - 6:13
02. Policy Of Truth - 4:52
03. Blue Dress - 5:40
04. Clean - 5:30

Mixado por - François Kevorkian (* Enjoy the Silence mixada por Daniel Miller e Flood)
Produzido por - Depeche Mode e Flood
Escrito por - Martin Gore

Gravadora: MUTE

 

É muito importante falarmos também que VIOLATOR foi a maior transformação de estilo pela qual o Depeche passou, porque foram deixando para trás os samplers e o synthpop, passando para os sintetizadores analógicos, começando a criar músicas com muita sonoridade dance, tanto que essa mudança influenciou diretamente bandas famosas do cenário musical, como os Pet Shop Boys e Smashing Pumpkins.


Capa de World in my Eyes

O álbum não estava longe do rock pós-punk de Black Celebration e de Music for the Masses, mas era mais linda e mais acessível do que os esforços anteriores da banda, graças em parte aos arranjos ornamentados do tecladista Alan Wilder e às produções exuberantes de Flood (Flood é como era conhecido o produtor Mark Ellis, de estilo pós-punk e rock alternativo. Ficou famoso por colaborar também em produções para o U2, Erasure, Nitzer Ebb, entre outros grupos).

Apesar de alguns outros hits serem tão famosos quanto, Personal Jesus é considerado o principal single do álbum.

A música traz uma linha de base forte e uma batida country como se fosse uma marcha, ritmada. Muita guitarra e muitas mixagens com vozes. Foi o mais improvável dos hits pop.

Para mim, é a “Obra de Arte” (Masterpiece) do álbum: Enjoy the Silence.
Com muita emoção e ótima melodia, e apesar do estilo synthpop muito forte, apresenta um certo pessimismo sombrio característico do VIOLATOR inteiro.
A qualidade e o alcance que ela teve, Enjoy the Silence se coloca no pódio entre as melhores músicas de todos os tempos, ao lado de Blue Monday e Bizarre Love Triangle, do New Order, de Robots, do Kraftwerk e West End Girls dos Pet Shop Boys.

Escrita por Martin Gore, este segundo single do álbum é o MAIOR sucesso da banda, apesar de outras músicas igualmente famosas na cena musical mundial.
Policy of Truth é a música que traz mais riffs de guitarra (aquele som distorcido) deste álbum, e ficou bom demais!

Muito elogiada não só pela música, como também pela letra, procura passar uma lição de moral quando Dave canta “you’ll see your problems multiplied, if you continually decide, to faithfully pursue, the policy of truth...” (“...você verá seus problemas multiplicados, se você decidir continuamente, perseguir fielmente a política da verdade...”).

World in My Eyes é outra música do álbum, menos famosa, mas igualmente dançante. A letra é fácil de entender e a batida também é muito fácil de acompanhar.

Possui um ar de romance, ou sensualidade, onde a letra sugere/convida a um passeio/uma viagem, pedindo para que se deixe conduzir por ele, para que tenha confiança, deixando que ele mostre o mundo pelos olhos dele (“Let Me Show You the World In My Eyes).

Martin (Gore) entrelaça o sexo e o vício em Sweetest Perfection e, novamente, na faixa final Clean.
Em Halo, quando Dave pega o microfone, é difícil acreditar que ele não escreveu as palavras que saem de sua boca: "Você usa culpa ... como um halo (uma auréola) no reverso", ele canta.

Capa de Halo

Martin ainda declarou sobre a música:

“Nunca fui um cristão, mas fui à igreja regularmente por cerca de dois anos e certamente me corroeu. Estou quase obcecado com a idéia do bem e do mal. Suponho que minhas músicas parecem defender a imoralidade, mas se você ouvir, há sempre uma sensação de culpa. Em 'Halo', estou dizendo 'vamos ceder a isso', mas também existe um verdadeiro sentimento de ilicitude”.

E para dançarmos em alto e bom som os MAIORES SUCESSOS do Depeche, convidamos a nossos amigos e fãs para comparecerem à festa do dia 17/03/2018, quando serão sorteados muitos brindes, ingresso para o show do Depeche Mode, singles da banda, CDs especiais, entre outros...


Marcel Zampieri Gimenez