“Papa Don’t Preach” não é apenas uma música de sucesso da rainha do pop Madonna. É uma canção que trouxe um assunto polêmico e controverso pra época: a gravidez na adolescência.
O ano era 1986 e ainda era tabu comentar esse fato que já vinha acontecendo com certa frequência, a gravidez das jovens antes do casamento e Madonna ousou quando resolveu lançar o single e causar fúria em vários grupos conservadores. A letra foi composta por Brian Elliott, que trabalhava em estúdio próximo a um colégio, e escutava as conversas entre as adolescentes, onde se inspirou pra compor “Papa Don’t Preach”, e entregou a música pra Madonna, que acrescentou alguns versos e a produziu com seu amigo de velhos tempos, Stephen Bray, que também produziu “Into The Groove”, que conta a história de uma jovem que engravidou e resolve contar e pedir ajuda para seu pai, já que decidiu ter a criança. Bastou para provocar raiva da Igreja Católica e grupos feministas, que alegavam que Madonna estava encorajando a gravidez precoce, porém também surgiram grupos que apoiaram a música, dizendo que era um hino contra o aborto. Madonna não tomou nenhum partido, apenas declarou que “cada um pense o que quiser”. Deixando as polêmicas de lado, o single foi sucesso absoluto nas paradas do mundo todo, alcançando o primeiro lugar nas paradas americana e inglesa, elevando mais ainda as vendas do álbum “True Blue”, ou seja, respondeu às críticas com o sucesso. Foram lançados os formatos 7” o maxi single 12”, que classifico simplesmente EXCELENTE, as batidas dão mais ênfase nos seus 116 BPMs elevam qualquer pessoa a loucura escutando numa pista de dança. |
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Carlos Simões |