Já que a intenção é agradar todos os gostos, o som alternativo também tem espaço nessa sessão. Portanto essa é a vez do EBM. E já que é para falar de EBM, movimento tão importante da música eletrônica industrial (na verdade da música eletrônica como um todo), não poderíamos deixar de citar Nitzer EBB, uma das melhores e mais influentes bandas do movimento (juntamente com Front). E o single da vez é o “Join In The Chant”.

FICHA

"Nitzer Ebb ‎– Join In The Chant" Data de Lançamento: 1987 Estilo: EBM Lado A 01. Join In The Chant (Burn!) [Remix – Phil Harding] 5:23 Lado B 01. Join In The Chant (Gold!) [Remix – Daniel Miller, Flood] 5:28 02. Join In The Chant (Lies! - Instrumental) 5:41 Gravado em: - Green House Studio, London Produção - Phil Harding Escrito por - Nitzer Ebb Produkt Gravadora - Mute Records

Lançado em 1987 pela Mute Records, “join In The Chant” foi produzido por Phil Harding, que produziu não apenas esse single, como o álbum That Total Age. Mais uma explicação para o single ser tão bom! Harding é um renomado produtor que trabalhou com vários grandes artistas da época e está no ramo até hoje. Produziu o single “You Spin Me Round” do Dead or Alive, além de produzir bandas como The Clash, Depeche Mode, Erasure, Pet Shop Boys, Jimmy Somerville, Rick Astley, ABC e vários outros. Só artista fraco, rs.

Foram lançadas versões 7” e 12”, ambas apenas com versões de “Join In The Chant”. O Single também foi lançado nos EUA, pela Geffen Records.
“Join In The Chant”, juntamente com “Let Your Body Learn” e “Murderous”, foi o single que lançou Nitzer Ebb no cenário que estava crescendo. Depois disso lançaram o primeiro álbum e entraram em turnê com o Depeche Mode. E a partir daí tornaram seu estilo bem conhecido, além de se tornarem influência no cenário eletrônico em geral. Principalmente para o Acid House, que estava em seu começo, e mais tarde para o Techno.

Como na maioria das músicas do gênero, a letra de “Join In The Chant” tem um apelo político e bem crítico. Quanto ao lado instrumental nem preciso falar né! Esses caras sabem aproveitar muito bem o que os sintetizadores oferecem! O instrumental minimalista e o vocal forte combinam bastante com essa atmosfera critica e até meio revoltada das letras. Bem pesado e convidativo, não tem como ficar parado!

O cenário da música eletrônica industrial de hoje é muito bom, mas não chega aos pés do cenário de onde surgiram bandas como Nitzer Ebb. Não são tão pesados, tão fortes como os de antes, ainda falta alguma coisa!