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Por onde anda o Gene Wilder?

Em 1963

Na Fantástica Fábrica de Chocolate

Ninguém consegue transformar uma pequena idéia em algo tão enorme e divertido como o aclamado comediante Gene Wilder. Seu ´timing´ impecável e seu inigualável senso irônico fizeram dele um favorito entre os amantes da comédia em todo o mundo. Gene Wilder, na verdade Jerome Silberman - (11 de junho de 1933, Milwaukee), é um personagem singular da comédia americana e com o tempo, foi incorporado ao team de Mel Brooks, fazendo comedias antológicas - Banzé no Oeste e O Jovem Frankenstein, as duas de 1974.

O próprio Gene virou diretor e seguiu a vertente de Mel Brooks, parodiando gêneros clássicos (o latin lover e o filme de detetive). Ficou conhecido também por atuar em parceria em algumas comédias com o comediante Richard Pryor.

Atuou em vários filmes e com grandes atores, como Harrison Ford no filme O Rabino e O Pistoleiro, e atuou como Willy Wonka na primeira versão do A Fantástica Fábrica de Chocolate em (1971), dirigido por Mel Stuart e que se transformou num dos maiores clássicos da Sessão da Tarde.


Gene Wilder atualmente
Em sua carreira, recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação no filme Primavera Para Hitler em 1969 e de Melhor Roteiro Adaptado por O Jovem Frankenstein em 1975.

É considerado um dos melhores comediantes de todos os tempos. Casou-se com Gilda Radner, a atriz por quem ele era apaixonado. Gilda morreu de câncer, Gene surtou e parou com o cinema. Gilda desenvolveu uma relação de ódio com Gene na sua fase terminal. Beijava qualquer estranho que a visitasse no hospital, tinha palavras de carinho para todas as pessoas, mas o anjo virava demônio quando ficava sozinha com ele. Não admitia ser tocada por Gene, agredia-o, daí o título do livro em que o viúvo exorciza essas lembranças, lançado em 2005 - Kiss Me Like A Stranger. Desde então, Gene tem se dedicado à carreira de escritor.

Gene Wilder atualmente

Em abril de 2008, ele lançou em Nova York o livro “The Woman Who Wouldn't”, que traz a fictícia história do violinista Jeremy, que no início do século XX faz tudo para conquistar uma mulher. Com o mesmo penteado, mas bem envelhecido, ele não planeja voltar às telonas. "Os scripts que recebo são na maioria bobagens que os produtores pensam que posso transformar em algo engraçado. Não posso", afirma.

Prêmios

1962 - Clarence Derwent Award (The Complaisant Lover)

1976 - Nebula Award for Best Dramatic Writing (Young Frankenstein)(Partilhado com Mel Brooks)

2002 - Las Vegas Film Critics Society Award

2003 - Emmy Award for Outstanding Guest Actor in a Comedy Series (Will and Grace)

Paula Agapito