  
          Kraftwerk | 
         
       
      
          
          Gary Numan  | 
       
     
      "Anos 80 - A Década do  Technopop" 
        Assim era a manchete da última edição da década da revista de música mais respeitada do planeta "New Musical 
        Express" 
       Ano... 1968... 
        Cidade: Dussedorlf - Alemanha 
        Uma banda chamada Organisation, onde em seu núcleo encontramos dois músicos que se formaram com Karlheinz Stockenhausen, um professor 
        de música erudita, que fazia experimentos com sons tirados de transmissores, antenas, mas nada com rítmo, apenas como experimentos em 
        suas aulas, ritmos e climas espaciais. Esses dois jovens, chamados Florian Schneider e Ralf Hutter se destacaram pelo interesse nos experimentos em 
        produzir sons inéditos. Em 1970 eles deixam o Organisation para formar o Kraftwerk o primeiro 
        experimento em eletrônica com ritmo na história da música. Começava assim a história da música eletrônica 
        como conhecemos hoje, techno, house, synthpop, freestyle, EBM, New Beat, trance, Technodrome, Technohouse, Acid House, Break, e mais dezena de estilos 
        que nasciam do synthpop, o ritmo mais revolucionário após a chegada do rock.  
         
       
      Lançaram 3 álbuns com distribuição independente, 
        apenas na cidade natal e alguns pontos da Alemanha. Mas foi com o álbum 
        Autobahn, de 1974, que mudou a linha da história da música. 
        Foi o primeiro disco de música eletrônica a chegar no resto 
        na Europa, América, etc. E o mais importante, foi o primeiro disco 
        a dispensar formalmente o uso de guitarras e bateria. Quando o disco chegou 
        à Inglaterra e Estados Unidos, os garotos que frequentavam as matinês, 
        eram os futuros integrantes do Depeche 
        Mode, New Order, Pet 
        Shop Boys, Erasure, Human 
        League, Eurythmics, Devo... 
        que simplesmente se apaixonaram por Autobahn, aquelas dezenas de sons 
        que eles nunca tinham ouvido tirados de teclados e sintetizadores construídos 
        pelos próprios integrantes da banda, era algo visionário 
        definitivamente apaixonante que formaria o gosto musical destes garotos. 
        Anos depois todos eles começaram a formar suas próprias 
        bandas de synthpop. 
      
       Os jovens do Ultravox, uma das primeiras bandas eletrônicas do país da rainha, formaram assim uma 
        banda com objetivo futurista, mas ainda não tinham condições de terem seus próprios instrumentos eletrônicos. A banda 
        fez shows com o que tinham durante 3 anos, guardando tudo o que ganhavam para em 1978 comprar um sintetizador e finalmente gravarem seu primeiro álbum. 
        Gary Numan na época no Tubeway Army não teve história muito diferente, e quando conseguiu 
        arrecadar o suficiente se tornou o primeiro músico inglês a usar um sampler em música, Cars foi a primeira música inglesa 
        com samples. Em Sheffield, uma banda de analistas de sistemas que começavam a programar os primeiros computadores daquele país, fazia 
        seus primeiros experimentos na música, assim nascia a banda mais futurista da Inglaterra o The Future, mais tarde encontraram um vocalista que 
        se empolgou com a proposta e mudaram o nome para Human League. "Futuristas" esse foi o primeiro termo que as bandas de synthpop receberam. O Human 
        League acabou sendo a primeira banda a trazer o synthpop para o lado de cá do Atlântico. Com Don't You Want Me entraram para a história 
        como a primeira banda inglesa a liderar a parada nos Estados Unidos desde os Beatles. Ali se formava o estilo que iria dominar toda a década 
        de 80. Conhecido como o legado dos anos 80, cada década deixou sua marca na história, rock nos 60, a disco music foi o legado dos 70 e 
        sem dúvida o synthpop foi o grande legado dos 80, o que os anos 80 deixaram para a história da música. Essa mudança na linha 
        da música, orquestrada por Autobahn em 1974, se tornou a base da sonoridade da década de 80.  As primeiras bandas de synthpop, eram 
        totalmente experimentais e só encontravam espaço em gravadoras independentes, graças ao synthpop as gravadoras independentes (conhecidas 
        como "indies"), dominaram a década de 80. Os assuntos geralmente passavam por todos os avanços tecnológicos da humanidade, 
        clones, engenharia genética, andróides, computadores, o futuro estava ali, as bandas futuristas (termo também usado para definir 
        os New Romantics, que faziam suas sonoridades baseadas no synthpop). Uma época em que o cinema destacava a ficção futurista. Guerra 
        nas Estrelas, Blade Runner, Contatos Imediatos do Terceiro Grau, a música não podia ter 
        evoluído sozinha. A arte caminhava como um todo, no cinema, na música, na dança, agora a forma de dançar era mais livre, 
        as pessoas dançavam sozinhas, não havia mais necessidade de par, um estilo livre (Freestyle musicalmente também nasce logo depois), 
        onde as pessoas começavam a romper as danças em casal, e começavam a dançar em passinhos, adotando muitas vezes o estilo 
        robótico de linha de produção, com todos dançando ao mesmo tempo em passinhos que dominavam as pistas como um todo. Era 
        a revolução que os anos 80 deixaram para a história. 
      
		 
		Várias bandas começam a experimentar na curiosidades dos milhões de sons e timbres que podiam ser inventados com aqueles maravilhosos 
        teclados. Até aquele momento, só existiam praticamente 3 timbres em todas as bandas de pop/rock, guitarra, baixo e bateria, era um som 
        extremamente limitado. De repente, eles tinham à frente deles, milhões de timbres, não precisavam ficar presos apenas naqueles 
        3 timbres, que já davam sinais de desgaste, sem qualquer novidade desde a chegada dos Beatles. Agora eles podiam criar qualquer clima numa música, 
        sons para ouvir em casa curtindo, para dançar muito em uma pista de dança, ou simplesmente para descontrair. Era a revolução 
        musical. De 3 timbres o pop passava a ter milhões de timbres, se não aparecesse naquele momento provavelmente a música pop estaria 
        fadada a definhar-se. Assim, Depeche Mode, Human League, OMD, New Order (extremamente influenciado pelo álbum Autobahn do Kraftwerk, que tocava 
        em todas as aberturas de shows do Joy Division até a morte de Ian Curtis, quando a banda resolveu dar uma nova ordem e fazer um som próprio, 
        futurista e totalmente inédito), Eurythmics, Yazoo, Pet Shop Boys, ABC, Tears 
        for Fears, Thompson Twins, Dead or Alive, Gary Numan, Howard 
        Jones, Frankie Goes to Hollywood, Talk Talk, Thomas 
        Dolby, começaram o que seria o estilo que dominaria a sonoridade da década de 80. Outras bandas começaram a trilhar pelos caminhos 
        do synthpop, Culture Club, Duran Duran, Spandau 
        Ballet, Visage, Landscape começaram um subestilo do synthpop, o New Romantic, mas todos dentro do synthpop 
        ainda. Madonna, Cyndi Lauper, fizeram seus 3 primeiros álbuns totalmente 
        baseados no synthpop, álbuns até hoje classificados como synthpop. A revolução não parou por aí. Bandas super 
        influenciadas pela Disco Music, também aplicaram o que aprenderam ouvindo Giorgio Moroder, e numa mistura entre Moroder e Kraftwerk, fizeram 
        sua própria linha de Synthpop, como o pioneiro Soft Cell, seguido por Yazoo (do genial Vincent Clarke, que tinha acabado de deixar o Depeche, 
        banda que criou com 3 sintetizadores como um símbolo do Synthpop mundial), Bronski Beat, 
        Erasure (mais uma vez o gênio Vince Clarke entrando em cena), Boys From Brazil (apesar do nome, era 
        uma banda alemã desse misto de disco e synthpop), Communards, entre outras dezenas.  
		
		
      Mas a envergadura do principal estilo dos anos 80 não pára por aí. Em 1982, um de uma casa noturna do Bronx periferia de Nova 
        Iorque, começa a misturar a música negra norte-americana com a música extremamente européia até do Kraftwerk. Colocava 
        o Kraftwerk como base de fundo e soltava os raps americanos em cima. A recepção do publico foi tão boa, que o DJ, a partir dali, 
        formou sua própria banda. O Afrika Bambaataa, baseado nos beats de Numbers do Kraftwerk, e com o 
        vocal de rap, criou o Break, ali nascia o movimento que faz sucesso em todo mundo até hoje. O Hip Hop! Como foi criado, um misto de 4 vertentes. 
        O vocal improvisado e direto, falando do dia a dia de suas vidas, a dança, o Break propriamente dito, a técnica do DJ, mixando as bases 
        eletrônicas para um vocal direto e o grafite, mas isso é uma história para esta seção. Dali surgem inúmeras 
        reproduções da idéia do Afrika Bambaataa, incluindo Malcolm McLaren, com sua mistura versão de Break inglês, carregado 
        no synthpop, Freeez, Nu Shooz, e dezenas de bandas seguindo as bases criadas com 
        a mistura do som do Kraftwerk ao ritmo norte-americano, isso se reproduziu por todo o país, só que em alguns locais mais adaptadas à 
        realidade latina. Foi assim que em Miami, o synthpop volta a se destacar, com a sequência da idéia do DJ Nova Iorquino. Mas ao invés 
        de misturar o som do Kraftwerk, Gary Numan, Depeche Mode, Soft Cell, Pet Shop Boys ao som negro norte-americano, eles misturavam o som Kraftwerkiano 
        aos ritmos latinos, suas influências familiares, assim vários porto-riquenhos, mexicanos que moravam e trabalhavam em Miami, começaram 
        a criar sua própria forma de Freestyle, o estilo livre, ou seja, a mistura livre entre o synthpop europeu e as influências latinas. Assim 
        nasceram as bandas de Freestyle, no Rio de Janeiro, conhecidas como Miami Bass ou Miami Freestyle. Noel, TKA, 
        Information Society, todos numa só linha. O Synthpop! Sem dúvida o estilo que se espalhou por todo o 
        mundo.  
      No Canadá surgiram o Men Without Hats da maravilhosa Safety Dance, o Trans-X (synthpop ultra-dançante 
        como em Living on Video) e o Kon Kan que emplacou os hits I Beg Your Pardon, Harry Houdini e Move to Move, até 
        estiveram no Brasil para algumas apresentações no final dos 80, dado o tamanho sucesso que a banda atingiu por aqui também, um 
        synthpop direto para as pistas. 
		
		
      Em meados dos anos 80, na Bélgica começa a tomar corpo, um filho do synthpop. Criado em 1981 pela banda A Split Second, o synthpop belga, 
        tinha um corpo mais agressivo, embora mundialmente ainda classificado dentro do synthpop, tinha um estilo meio próprio, uma linha de protesto 
        envolvida na música. Não apenas como faziam OMD e Heaven 
        17 em toda a carreira e Human League nos primeiros anos, com suas letras totalmente politizadas trabalhando o synthpop e a música também 
        como uma forma de conscientização. Na Bélgica o synthpop tinha além do protesto nas letras tinha um postura e sonoridade 
        mais agressiva. Assim nascia o EBM, que ganhou notoriedade mundial apenas com a chegada do New Beat em meados da década. Quando um DJ sem querer 
        soltou o disco de 45 rotações em 33 RPM, simplesmente a música ficou mais lenta, e o público gostou. Ali nascia mais um 
        filho do synthpop, a New Beat que dominou a Europa na segunda metade da década de 80, ao lado de outro filho do synthpop, o Acid House. Com o 
        estouro mundial do New Beat, todo mundo quis ouvir a música original, pronto, o mundo tinha seu primeiro contato com o EBM (Electronic Body Music, 
        termo criado por Ralf Hutter do Kraftwerk numa entrevista em 1977, para definir o som da sua banda, e anos mais tarde adotado pelas bandas belgas para 
        definirem o jeito belga de fazer synthpop). Não demorou muito o Front 242 conseguiu emplacar mundialmente o único EBM que liderou as paradas 
        de todo o mundo, Headhunter. 
		
		
      Na Alemanha, a influência do Kraftwerk era tão notória quanto. Várias bandas alemãs, começaram o que seria 
        chamado de Neue Deutsche Welle ("New Wave Alemã"), uma forma própria de New Wave, carregada essencialmente em sintetizadores. 
        O synthpop alemão se manifestava claramente na New Wave com Spider Murphy, Trio, Nina Hagen. e bandas mais dedicadas aos sintetizadores como 
        Alphaville, Sandra, Peter Schilling, 
        The Twins, Camouflage, Celebrate 
        the Nun. Não podemos nos esquecer da Áustria, que na mesma onda, também teve seu astro do synthpop. O Cantor Falco, 
        que emplacou três grandes mundialmente (infelizmente no Brasil apenas dois) Rock me Amadeus, Der Komissar e Vienna Calling (uma brincadeira com 
        London Calling, chamando a atenção para de onde vinha seu synthpop) 
		Mas o synthpop também teve sotaque Australiano. A genial  banda Real Life, seguiu um impecável synthpop ao lado de Icehouse, com  influências marcantes em ambas, do New Romantic e dos experimentos eletrônicos  do David Bowie. 
		Sim na Itália, nascia a Italo Disco... o que seria a Italo  Disco? Uma mistura do synthpop com Giorgio Moroder, também como no caso dfo  Bronski Beat, Erasure, Communards, Soft Cell, só que desta mais puxada para o  lado de Giorgio, italiano que revolucionou a música naquele país. Gazebo (com  sua inesquecível I Like Chopin, clássica do synthpop oitentista), Savage (e sua  eterna Don't Cry Tonight de 83, embora tenha estourado no Brasil só 8 anos  depois, em 91, uma pequena demora para atravessar o Atlântico... rs), entre  muitos outros. O sucesso da Italo Disco, a versão italiana do synthpop, foi tão  grande naqueles anos, que até bandas de outros países começaram a fazer a linha  synthpop mais puxada para a Italo Disco como Baltimora (Tarzan Boy), Bad Boys  Blue (You're a Woman), Modern Talking (Brother Louie), todo mundo queria estar  associado ao synthpop italiano, embora não tivessem nenhum parentesco italiano.  
		   
		 
		
		
      Assim se formaram também Sabrina, Tom Hooker e  uma dezenas 
        de músicos que quiseram dar uma cara mais dance ao synthpop italiano, puxando ele de novo para a linha eletrônica do Pet Shop Boys, Depeche 
        Mode e New Order. 
		Da escadinávia tínhamos como exemplo de synthpop o Secret  Service da Suécia, e a banda norueguesa de maior sucesso de todos os tempos. O A-ha!!! Causando  paixões nas meninas e ao mesmo tempo tocando seus próprios instrumentos, bem  diferentes das boy bands como aguns criticos com muita dor de cotovelo tentaram  classificá-los na época. O synthpop escandinavo, não parou por aí. No final da  década de 80, dezenas e dezenas de bandas começaram a surgir influenciadas por  New Order e Depeche Mode... mas isso também é uma outra história que pode ser  acompanhada na seção 80 nos 90. 
		
      Mas se engana quem pensa que o esitlo não chegou no Brasil. Em 1981 uma banda seminal se forma em São Paulo, o Agentss. Olhem bem, em 
        1981 usando sintetizadores! Infelizmente o país não estava preparado e principalmente as gravadoras não queriam uma banda que fazia 
        tudo. Mesmo assim, tivemos alguns exemplos, como o Azul 29 e sua inesquecível Video-Game, combinando perfeitamente 
        com a revolução tecnológica da época. Chegando a alancançar vários fãs no underground paulistano. Mas 
        a música eletrônica não ficaria restrita ao underground. Em 1984, surge a banda A Gota Suspensa, com uma sonoridade quase Kraftwerkiana, 
        ultra-experimental, após o lançamento do primeiro álbum, a banda introduziu a influência do synthpop mais dançante 
        do Depeche Mode, New Order, e o lado mais alegre da New Wave, mudando inclusive o nome da banda, o Metrô com 
        Virginie nos vocais, e seus mega hits, Beat Acelerado e Tudo Pode Mudar, firmando o Synthpop nacional. Mas o maior ícone da história do 
        synthpop no Brasil ainda estava por estourar, Luiz Schiavon, vidrado em sintetizadores (chegou até ter uma banda com 11 sintetizadores na época 
        - o Polaris), criava a primeira banda eletrônica de sucesso no Brasil, ao lado de Paulo Ricardo. Demoraram anos para as pessoas perceberam o que 
        aquele álbum Revoluções por Minuto do RPM, significaria para a história da música, todo mundo falava em rock nacional, 
        mas poucos percebiam que músicas como Olhar 43, eram inteiramente baseadas na revolução Synthpop/New Romantic que dominava a Europa, 
        com solos de teclados na linha de Depeche Mode, Soft Cell, Duran Duran, Human League e New Order. Finalmente a música eletrônica chegava 
        ao topo das paradas no Brasil. Revolução acompanhado da criação das primeiras versões 12", ou simplesmente versões 
        remixes para vários hits brasileiros, produziram remixes inesquecíveis para Louras Geladas, Revoluções por Minuto e Olhar 
        43, versões remixes ultra carregadas de synthpop, assim como faziam as bandas inglesas do synthpop. Mas a banda mais fiel ao estilo apareceria 
        em fins dos anos 80. Uma banda formada por Marcelo e Filipo, mas que para alcançarem sucesso lá fora cantavam suas músicas em inglês 
        (assim como fez o Sepultura), e utilizavam nomes puramente britânicos - o Filipo virou Phillip Ashley, o Marcelo virou Marc Rhiley, e assim nascia 
        uma da principais bandas do synthpop nacional. O Tek Noir, que de cara já foi chamada para abrir os shows 
        do Information Society no Ginásio do Ibirapuera na primeira passagem da banda por aqui. Nada mais lógico, uma banda synthpop nacional, 
        abrindo para uma banda eletrônica. Poucas vezes vi uma abertura em shows no Brasil que combinasse tanto. A gravadora do Tek Noir, a Stilleto contratou 
        ainda um dos maiores nomes do dance internacional para produzir o álbum, Mark Brydon, que tinha acabado de produzir bandas como Cabaret 
        Voltaire e Yazz (aquela do mega hit Acid House, The Only Way is Up). Com influências que iam do New Order, 
        Celebrate the Nun e Depeche Mode ao EBM de Front 242 e A Split Second, o público brasileiro ainda não estava tão preparado para 
        a música do Tek Noir, embora se tocassem em rádio músicas como Drawings of Sorrow, muita gente ia pensar que era o novo hit dos 
        Pet Shop Boys (palavras dos próprios integrantes da banda, em entrevista à revista Bizz, no lançamento do seu primeiro álbum 
        - Alternative). 
		
			
      
       Enfim, a década do Technopop deixou seu legado para a história, provavelmente nossos filhos e netos, quando estudarem sobre a música 
        dos anos 80, vão rever o único estilo que mudou a história da música e deixou seu legado para o surgimento de vários 
        outros estilos nas décadas seguintes. Assim, como os 60 deixaram o rock e os 70 deixaram a disco, a contribuição da década 
        de 80 para a história da música é sem dúvida, o synthpop! 
      Já acabou? Infelizmente, mas vários desses filhos e subgêneros do synthpop ganharão capítulos próprios na 
        seção estilos dos anos 80. Acompanhe pelo site o Freestyle, Ítalo Disco, Acid House, New Beat, EBM, etc... 
       
      Marcos Vicente |